O campeão
Marcelo Dourado concedeu uma entrevista exclusiva durante sua passagem pela DC10 Club, em Três Rios/RJ, no dia 15 de outubro, falando sobre Big Brother, esporte e a popularidade para Felipe Curdi e Paula Araújo. Acompanhe esse bate papo que foi disponibilizado pelo Três Rios Online:
Três Rios Online: Você sempre foi praticante de esportes, principalmente luta. O que o esporte representa para sua vida?
Marcelo Dourado: O esporte me tirou, de repente, da vida do crime, ou então de más influências, me fez ter uma estrutura melhor, um emocional para lidar com o público, ou com uma prova dentro do Big Brother. Eu acho que o esporte e a arte marcial em si transmitem valores que são importantíssimos para as crianças.
On: O que te motivou a retornar e participar novamente em 2010?
MD: Em primeiro lugar o desafio, como jogador que eu sou nato, esportista e gostar realmente disso. Então, o simples fato de competir me levava a pensar isso [em participar novamente] e a maneira como eu encarava o jogo também. Por estar mais maduro, eu achava que ia ser mais legal de jogar. O importante era manter um foco e aceitar de novo o desafio. Não é um dos desafios mais difíceis, mas ele é muito gostoso. O Big Brother é um jogo muito sutil.
On: Você é o único participante do Big Brother que teve uma trajetória peculiar dentro do reality. Foi incompreendido em 2004 e retornou em 2010 conquistando uma legião de fãs que se identificam com você. Esse foi seu maior prêmio?
MD: Sem dúvida!
Nada mais legal do que ter tanta gente assim que se identifica comigo. O interessante é que ultrapassa qualquer tipo de barreira social, religiosa, de idade ou qualquer outra coisa. Hoje em dia a gente tem tanto acesso à mídia, TV, internet, mas para falar com o vizinho, as pessoas às vezes não sabem nem dar bom dia, boa noite. Então muitas vezes a gente acaba se identificando, não com alguém que é da nossa comunidade, como um esportista, por exemplo, ou com alguma pessoa que atue em prol dela, por seus direitos, alguém que lute pelos direitos civis, que seja um exemplo realmente, mas às vezes a gente acaba encontrando na TV pessoas com afinidades que nem na família encontramos. Isso foi muito legal, muito positivo, totalmente do bem.
On: Após o Big Brother você se mostrou solidário ao participar de diversas ações sociais e também mostrou gratidão ao cumprir a promessa e doar um carro para a participante Joseane, que te escolheu no início. O que isso representa para você?
MD: Eu sei do valor que ela [Joseane] teve. Ao ser votada e sair, ela me deu uma semana a mais pelo menos no programa [Joseane deu o anjo para Dourado na primeira semana, impedindo que ele fosse votado pelos demais participantes, o que a colocou no primeiro paredão do BBB10]. O fato de ela me escolher para entrar no programa e me escolher para receber o anjo, sem isso eu não teria ganhado jamais. Por esse motivo, dentro do programa, eu sempre tive a intenção de presenteá-la de alguma maneira, proporcional àquilo que eu ganhasse lá dentro. Ainda bem que e ganhei o prêmio máximo e pude distribuir e ajudar, como ajudei a minha família também. Com relação ao lado social, infelizmente eu ainda não tive tempo de fazer realmente um trabalho em que eu pudesse me dedicar em tempo integral a um projeto. Mas eu venho fazendo bastantes ações sociais. Sempre que eu posso, visito um local que eu acho que mereça atenção especial.
On: Você é exemplo de vitória e superação para muitas pessoas. Como você lida com isso?
MD: As pessoas dizem que temos nossos 15 minutos de fama, que é uma coisa que passa, e nos chamam de “ex-alguma coisa”, mas o que é mais legal e fica marcado na vida de muitas pessoas é uma história positiva e uma lição de vida. Não digo que sou um exemplo, porque seria muita pretensão minha, mas tenho uma história legal de vida, de um momento meu que serve para a vida de muitas pessoas. A grande questão é que como muitas pessoas não vão ganhar um Big Brother, não vão ganhar na Mega Sena, não vão ganhar o campeonato mundial, que elas tenham esses exemplos e que sejam campeões em suas próprias vidas.
On: Para terminar, deixa uma mensagem para os leitores do On.
MD: Em primeiro lugar, eu queria agradecer o convite para conhecer Três Rios. Todo mundo sempre me falou que é uma cidade muito hospitaleira, que eu iria encontrar pessoas que iriam abrir as portas da cidade e realmente estou me sentindo em casa, no pouco tempo que estou aqui. Logo que eu lancei no Twitter que eu viria para cá, borbulhou de gente realmente, uns lamentando que não estariam na cidade, outros comemorando dizendo que estariam. Então estou aqui para trocar uma ideia com a galera e dançar ao som da Analy. Estou muito feliz de estar aqui hoje!
Veja a entrevista na íntegra para Três Rios Online
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Reveja a matéria sobre a passagem de
Dourado em Três Rios
aqui e a entrevista publicada na DC10
aqui.