Foto: João Laet / Agência O Dia
Rio - Como diz o apresentador Pedro Bial, “vai começar mais uma edição do ‘Big Brother Brasil’”, a décima primeira. A estreia está marcada para terça-feira, e vai ao ar logo depois da novela ‘Passione’. Os 17 candidatos ao prêmio de R$ 1,5 milhão já estão escolhidos e confinados.
Mas, qual será o segredo para vencer o programa e se tornar um novo milionário? Para tentar desvendar este mistério, convidamos o último campeão do ‘BBB’, Marcelo Dourado, que ainda fala como está a sua vida um ano depois de ganhar o ‘reality’ e por que os homens foram os vencedores em oito edições. “Só há dois meses que a minha rotina começou a voltar ao normal. Tenho conseguido treinar, cuidar melhor da minha alimentação, mas ainda tem muita coisa para organizar e agora surgem mais solicitações com a estreia do programa”, conta Dourado.
Envolvido em polêmicas desde a sua primeira participação no ‘BBB 4’, o gaúcho de 38 anos deu, recentemente, declarações de que teria perdido todo o dinheiro do prêmio em jogos de azar e estaria com dívidas. “Não entendi por que levaram isso tão a sério. Acho que não me assistiram no ‘BBB’ e nem perceberam como eu sou”, conta, rindo. Sobre o assunto, ele ainda brinca: “Escreve aí que perdi tudo investindo o prêmio no Banco Panamericano e o carro que dei para a Jose, pedi de volta para vender”. O verdadeiro destino do R$ 1,5 milhão, ele se limita a dizer que foi para a compra de um carro e uma moto. “Sou um cara simples, detesto ostentação, área VIP. Não tem sentido eu falar o que fiz ou deixei de fazer, até por questão de segurança”.
Sobre as presenças pelo Brasil — ele não revela quanto cobra de cachê, mas estima-se que um BBB cobre de R$ 5 mil a R$ 10 mil —, Dourado diz que na sua primeira participação trabalhou mais. “Acho que o mercado está mais restrito e tem outros ‘realities’ que são uma concorrência”. Agora, o professor de Educação Física se prepara para abrir a empresa Marcelo Dourado Eventos e lançar o site www.marcelodourado.com.br.
Dourado acha que a razão de a maioria dos vencedores serem homens é, primeiro, pelo preconceito de que as mulheres mais bonitas vão ganhar dinheiro posando nuas. Segundo, porque as moças perdem o foco no jogo e competem entre si. “Elas são mais emocionais e esquecem que devem ser as protagonistas”.
E será que ele foi protagonista? “O herói da minha vida sou eu mesmo, então foi assim que me coloquei e me coloco, como o ator principal da história, lutando até o último segundo e mantendo sempre a humildade’.
Mas, qual será o segredo para vencer o programa e se tornar um novo milionário? Para tentar desvendar este mistério, convidamos o último campeão do ‘BBB’, Marcelo Dourado, que ainda fala como está a sua vida um ano depois de ganhar o ‘reality’ e por que os homens foram os vencedores em oito edições. “Só há dois meses que a minha rotina começou a voltar ao normal. Tenho conseguido treinar, cuidar melhor da minha alimentação, mas ainda tem muita coisa para organizar e agora surgem mais solicitações com a estreia do programa”, conta Dourado.
Envolvido em polêmicas desde a sua primeira participação no ‘BBB 4’, o gaúcho de 38 anos deu, recentemente, declarações de que teria perdido todo o dinheiro do prêmio em jogos de azar e estaria com dívidas. “Não entendi por que levaram isso tão a sério. Acho que não me assistiram no ‘BBB’ e nem perceberam como eu sou”, conta, rindo. Sobre o assunto, ele ainda brinca: “Escreve aí que perdi tudo investindo o prêmio no Banco Panamericano e o carro que dei para a Jose, pedi de volta para vender”. O verdadeiro destino do R$ 1,5 milhão, ele se limita a dizer que foi para a compra de um carro e uma moto. “Sou um cara simples, detesto ostentação, área VIP. Não tem sentido eu falar o que fiz ou deixei de fazer, até por questão de segurança”.
Sobre as presenças pelo Brasil — ele não revela quanto cobra de cachê, mas estima-se que um BBB cobre de R$ 5 mil a R$ 10 mil —, Dourado diz que na sua primeira participação trabalhou mais. “Acho que o mercado está mais restrito e tem outros ‘realities’ que são uma concorrência”. Agora, o professor de Educação Física se prepara para abrir a empresa Marcelo Dourado Eventos e lançar o site www.marcelodourado.com.br.
Dourado acha que a razão de a maioria dos vencedores serem homens é, primeiro, pelo preconceito de que as mulheres mais bonitas vão ganhar dinheiro posando nuas. Segundo, porque as moças perdem o foco no jogo e competem entre si. “Elas são mais emocionais e esquecem que devem ser as protagonistas”.
E será que ele foi protagonista? “O herói da minha vida sou eu mesmo, então foi assim que me coloquei e me coloco, como o ator principal da história, lutando até o último segundo e mantendo sempre a humildade’.
Fotos: Divulgação
Os combatentes do 11º round do ‘BBB’
ARIADNA — Cabeleireira, 26 anos, carioca. A transexual fez operação para trocar de sexo.
CRISTIANO — Engenheiro, 33 anos, São Paulo.
DANIEL — Administrador, 40 anos, natural de Pernambuco. É homossexual assumido.
DIANA — Produtora, 29 anos, nasceu no Rio. Considera-se bissexual, mas prefere as meninas.
DIOGO — É coreógrafo. O baiano tem 24 anos e tem um grupo de dança chamado Troupe Dance.
IGOR — Barman, 25 anos. É paulistano e faz malabarismo com garrafas.
JANAINA — Bailarina. Tem 25 anos e nasceu em São Paulo. É passista da X9 Paulistana e também professora de Educação Física.
JAQUELINE — Dançarina, 27 anos, nasceu no Rio de Janeiro. Foi rainha do Carnaval carioca de 2007, participou do concurso ‘Musa do Caldeirão’, do programa de Luciano Huck. Dançou também no grupo Bonde Faz Gostoso e do Tchakabum.
LUCIVAL — Jornalista, 29 anos, baiano. É gay assumido, mora em São Paulo, onde tem um escritório de assessoria de imprensa.
MARIA — É atriz, tem 27 anos, e nasceu em São Paulo.
MAURICIO — Músico, 27 anos, carioca. É vocalista da banda de pop rock Joah e tem um projeto social chamado ‘Joah Social’.
MICHELY — Promotora de eventos, 27 anos, de São Paulo. É amiga de Lia, do ‘BBB 10’. Elas trabalharam juntas e a ex-sister já declarou sua torcida pela moça.
NATALIA — É analista criminal, tem 27 anos e nasceu em Minas Gerais. A moça também é triatleta e adora curtir a noite.
PAULA — Estudante, 23 anos, de Roraima. Se define no Orkut da seguinte maneira: “Perfeita? Não! Apenas melhor do que você”. Na rede social, ela ainda mostra fotos de biquíni.
RODRIGÃO — Modelo, 22 anos, do Paraná. Foi vencedor do concurso Mister Paraná, no qual Eliéser, participante do ‘BBB10’, foi segundo colocado.
RODRIGO — Administrador, 26 anos, pernambucano. O rapaz já posou nu para uma revista gay e é amigo de Anamara, do ‘BBB10’.
TALULA — Modelo, 29 anos, de São Paulo. A moça já fez vários ensaios sensuais e tem um filho. Na sua lista de amigos estão Jaque Khury, do ‘BBB 8’, Thierry Figueira e Danielle Souza.
ARIADNA — Cabeleireira, 26 anos, carioca. A transexual fez operação para trocar de sexo.
CRISTIANO — Engenheiro, 33 anos, São Paulo.
DANIEL — Administrador, 40 anos, natural de Pernambuco. É homossexual assumido.
DIANA — Produtora, 29 anos, nasceu no Rio. Considera-se bissexual, mas prefere as meninas.
DIOGO — É coreógrafo. O baiano tem 24 anos e tem um grupo de dança chamado Troupe Dance.
IGOR — Barman, 25 anos. É paulistano e faz malabarismo com garrafas.
JANAINA — Bailarina. Tem 25 anos e nasceu em São Paulo. É passista da X9 Paulistana e também professora de Educação Física.
JAQUELINE — Dançarina, 27 anos, nasceu no Rio de Janeiro. Foi rainha do Carnaval carioca de 2007, participou do concurso ‘Musa do Caldeirão’, do programa de Luciano Huck. Dançou também no grupo Bonde Faz Gostoso e do Tchakabum.
LUCIVAL — Jornalista, 29 anos, baiano. É gay assumido, mora em São Paulo, onde tem um escritório de assessoria de imprensa.
MARIA — É atriz, tem 27 anos, e nasceu em São Paulo.
MAURICIO — Músico, 27 anos, carioca. É vocalista da banda de pop rock Joah e tem um projeto social chamado ‘Joah Social’.
MICHELY — Promotora de eventos, 27 anos, de São Paulo. É amiga de Lia, do ‘BBB 10’. Elas trabalharam juntas e a ex-sister já declarou sua torcida pela moça.
NATALIA — É analista criminal, tem 27 anos e nasceu em Minas Gerais. A moça também é triatleta e adora curtir a noite.
PAULA — Estudante, 23 anos, de Roraima. Se define no Orkut da seguinte maneira: “Perfeita? Não! Apenas melhor do que você”. Na rede social, ela ainda mostra fotos de biquíni.
RODRIGÃO — Modelo, 22 anos, do Paraná. Foi vencedor do concurso Mister Paraná, no qual Eliéser, participante do ‘BBB10’, foi segundo colocado.
RODRIGO — Administrador, 26 anos, pernambucano. O rapaz já posou nu para uma revista gay e é amigo de Anamara, do ‘BBB10’.
TALULA — Modelo, 29 anos, de São Paulo. A moça já fez vários ensaios sensuais e tem um filho. Na sua lista de amigos estão Jaque Khury, do ‘BBB 8’, Thierry Figueira e Danielle Souza.
Fotos: Divulgação
Entrevista Boninho : 'Não existe fórmula'
O diretor do ‘Big Brother Brasil’, José Bonifácio de Oliveira, o Boninho, analisa a nova edição e fala sobre a mecânica do jogo que dirige desde 2002.
TVTDB — Nestas dez edições, apenas duas mulheres foram vencedoras. Você acha que os homens estão mais preparados?
Boninho — Não, acho que elas são mais emotivas e acabam esquecendo do jogo. Por isso, esse ano, o grupo das mulheres vem com fortes jogadoras.
— Você acredita que haja um preconceito do público com mulher bonita? Para vencer não pode ser bonita e gostosa?
— Não. Mulher bonita também é gente!
— Alguns dos vencedores já perderam o dinheiro do prêmio. Há um aconselhamento da emissora para estas pessoas, de como gerenciar bem o dinheiro, por exemplo? Se sim, qual tipo?
— Não. Quando eles saem, uma equipe da Globo dá os primeiros passos, um breve aconselhamento de forma geral. Mas o participante passa a gerenciar sua vida como quiser, sem qualquer tipo de intervenção.
— O que é fundamental um participante fazer para tentar vencer?
— Não existe fórmula, já que tudo depende do grupo. O que faz um aparecer mais que o outro, que o público decida quem vence, é a relação entre eles. Essa mecânica que faz o jogo.
— Em alguns casos, o ‘Big Brother’ serviu como celeiro de artistas até para a própria emissora. Você vê o programa também com este perfil?
— Não, na verdade trabalho e escolho os participantes indo para o lado oposto desse caminho. Não escolho BBB para virar artista e os que vendem essa ideia para nós, perdem a vaga.
Dicas de campeões
E para Dourado e os campeões das outras edições do ‘Big Brother Brasil’, qual é a fórmula do sucesso para se tornar o vencedor? “Manter o bom humor é fundamental para o ‘reality’ e para a vida. Estar ciente de que o programa exige não só um preparo físico, mas também mental. Tem que encarar que é um jogo e não se tem nada a perder”, diz Dourado. Ele também faz um alerta: “Perceba quem é seu amigo e quem não é”. Mas, o fundamental mesmo para o gaúcho é saber se adaptar e não ficar agradando o diretor, o apresentador e a produção do programa . “Vivencie e se adeque ao ambiente da casa. E se pensa que ficar elogiando o Boninho, o Bial e a produção ganha jogo, está muito enganado”, completa o gaúcho.
Max, campeão do ‘BBB 9’, também concorda que adaptação é primordial. “A dica é procurar conhecer bem o ‘terreno’ e as pessoas que lá estarão, o ‘BBB’ é um jogo de adaptação e não tem essa de não aparecer. São quase 100 câmeras te filmando o tempo todo. A questão é se posicionar a favor ou não de uma questão polêmica e isso é inevitável também. Chegará um momento em que você vai estar tão envolvido com tudo que acontece lá dentro que vai se flagrar posicionado e atuante. Ninguém passa despercebido’, diz.
Para Kleber Bambam, o primeiro vencedor do programa, o fundamental é ser você mesmo. “O cara tem que ser ele mesmo, não pode ficar com falsidade e nem falar mal dos outros. Tem que focar no prêmio, entrar pensando em ganhar. Porque tem gente que entra para ficar famoso e fazer dinheiro depois, não entra na briga”, conta Bambam. Dhomini, vencedor da terceira edição, faz coro. “A melhor estratégia é ser autêntico. Ninguém consegue fingir por três meses. Lá, sua cara agrada ou não. Tem que falar, pode ficar bravo, mas não pode entrar na briga dos outros”, aconselha.
O diretor do ‘Big Brother Brasil’, José Bonifácio de Oliveira, o Boninho, analisa a nova edição e fala sobre a mecânica do jogo que dirige desde 2002.
TVTDB — Nestas dez edições, apenas duas mulheres foram vencedoras. Você acha que os homens estão mais preparados?
Boninho — Não, acho que elas são mais emotivas e acabam esquecendo do jogo. Por isso, esse ano, o grupo das mulheres vem com fortes jogadoras.
— Você acredita que haja um preconceito do público com mulher bonita? Para vencer não pode ser bonita e gostosa?
— Não. Mulher bonita também é gente!
— Alguns dos vencedores já perderam o dinheiro do prêmio. Há um aconselhamento da emissora para estas pessoas, de como gerenciar bem o dinheiro, por exemplo? Se sim, qual tipo?
— Não. Quando eles saem, uma equipe da Globo dá os primeiros passos, um breve aconselhamento de forma geral. Mas o participante passa a gerenciar sua vida como quiser, sem qualquer tipo de intervenção.
— O que é fundamental um participante fazer para tentar vencer?
— Não existe fórmula, já que tudo depende do grupo. O que faz um aparecer mais que o outro, que o público decida quem vence, é a relação entre eles. Essa mecânica que faz o jogo.
— Em alguns casos, o ‘Big Brother’ serviu como celeiro de artistas até para a própria emissora. Você vê o programa também com este perfil?
— Não, na verdade trabalho e escolho os participantes indo para o lado oposto desse caminho. Não escolho BBB para virar artista e os que vendem essa ideia para nós, perdem a vaga.
Dicas de campeões
E para Dourado e os campeões das outras edições do ‘Big Brother Brasil’, qual é a fórmula do sucesso para se tornar o vencedor? “Manter o bom humor é fundamental para o ‘reality’ e para a vida. Estar ciente de que o programa exige não só um preparo físico, mas também mental. Tem que encarar que é um jogo e não se tem nada a perder”, diz Dourado. Ele também faz um alerta: “Perceba quem é seu amigo e quem não é”. Mas, o fundamental mesmo para o gaúcho é saber se adaptar e não ficar agradando o diretor, o apresentador e a produção do programa . “Vivencie e se adeque ao ambiente da casa. E se pensa que ficar elogiando o Boninho, o Bial e a produção ganha jogo, está muito enganado”, completa o gaúcho.
Max, campeão do ‘BBB 9’, também concorda que adaptação é primordial. “A dica é procurar conhecer bem o ‘terreno’ e as pessoas que lá estarão, o ‘BBB’ é um jogo de adaptação e não tem essa de não aparecer. São quase 100 câmeras te filmando o tempo todo. A questão é se posicionar a favor ou não de uma questão polêmica e isso é inevitável também. Chegará um momento em que você vai estar tão envolvido com tudo que acontece lá dentro que vai se flagrar posicionado e atuante. Ninguém passa despercebido’, diz.
Para Kleber Bambam, o primeiro vencedor do programa, o fundamental é ser você mesmo. “O cara tem que ser ele mesmo, não pode ficar com falsidade e nem falar mal dos outros. Tem que focar no prêmio, entrar pensando em ganhar. Porque tem gente que entra para ficar famoso e fazer dinheiro depois, não entra na briga”, conta Bambam. Dhomini, vencedor da terceira edição, faz coro. “A melhor estratégia é ser autêntico. Ninguém consegue fingir por três meses. Lá, sua cara agrada ou não. Tem que falar, pode ficar bravo, mas não pode entrar na briga dos outros”, aconselha.
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