sábado, 22 de maio de 2010

Dourado: show man na POPmagazine 




MAKTUB  
Estava escrito, foram precisos seis anos para que um ciclo fosse fechado.


MAKING OF – Assim que Marcelo Dourado pisou na edição do Big Brother Brasil, eu tiv uma certeza, ele seria a capa da POPmagazine. Mas desde aquele primeiro momento até agora, onde finalmente concluo essa matéria, foi um longo percurso, tanto para mim, quanto para ele.

Quem imaginaria que Dourado se sagraria o grande campeão do BBB10? Marcelo Zulo não imaginava, tinha certeza absoluta. Na tarde de 15 de janeiro, liguei prao Zulu e perguntei até onde ele achava que o Dourado chegaria, a resposta não me surpreendeu: “BBB10 é Dourado! Ele já ganhou esse programa”!!!
Pronto! O destino estava traçado, tanto para Dourado sagrar-se campeão, quanto para eu consegui-lo nessa edição.

Pessoas inescrupulosas e mal intencionadas atravessaram o caminho dele e o meu também. Todos querendo aparecer através dele e através da POPmagazine, maktub – estava escrito.
Foram necessárias algumas semanas, na verdade um pouco mais de um mês, para finalizarmos essa entrevista. Mas em certo momento perdi a pressa, fomos com calma, afinal o importante já havia conseguido, Dourado já tinha ceito ser a capa da revista. Então, pressa pra quê?

A entrevista foi dividida em longos telefonemas, recheados de histórias deliciosas de serem ouvidas, de muitas risadas e vários comentários que muitos, certamente, dariam um braço para ouvirem.
E foi assim, entre um compromisso e outro, entre um hotel e outro, entre um aeroporto e outro, entre um engarrafamento e outro, que fizemos a entrevista, que certamente marcará a POPmagazine, como uma das mais belas exposições de um ser humano, com efeitos e qualidades, cheio de marcas no corpo e na alma, que de um jeito ímpar conquistou o Brasil.

FORÇA E HONRA

Desde 2004 as pessoas se perguntam quem é esse tatuado, com cabelo moicano e cara de mau. Cada um poderá tirar sua própria conclusão, a minha foi tirada há seis anos. Uma única coisa mudou, agora eu tenho certeza que ele sabe do que é capaz.

Dourado é aquele tipo de pessoa que você se encanta com facilidade. Com fama de sisudo, ao contrário, do que possa parecer, ele gosta de um bom papo e quando se sente a vontade... é só arregaçar a bombacha, preparar um bom chimarrão e se acostumar pra horas de prosa.

Ele exala cultura por todos os poros. Quanto mais você conversa com ele, mais vontade tem de saber da sua vida, das suas aventuras, Big Brother fica um coisa tão distante que àsvezes até me esquecia que estava falando com o atual campeão. Isso é bm, porque em geral os participantes do reality ficam conhecidos por serem ex-BBBs eternamente, como se essa pessoa não tivesse vida antes do programa e alguns, creio ei, nem fazem questão de ter uma vida depois.

Mas Dourado é diferente, na verdade o questionei sobre o programa porque não haveria como fazê-lo, mas depois de algum tempo isso era o que menos interessava, queria saber quem é o Marcelo, quem é esse gaúcho tão orgulhoso de ser o que é e de viver o que viveu.

Enfim, o décimo vencedor do Big Brother Brasil é muito mais que simplesmente um vencedor de um reality show, não que isso seja uma missão fácil, mas ele é mais do que qualquer adjetivo que possa ser usado para defini-lo, Marcelo Dourado é um vencedor nato, venceu as dificuldades, venceu os próprios fantasmas e venceu acima de tudo ele mesmo.

"Faça seu inimigo acreditar que não conseguia grandes recompensas se decidir atacá-lo; desta maneira você diminuirá seu entusiasmo" (Paulo Coelho)


A partir de agora segue a longa, realmente longa, entrevista com o grande vencedor do Big Brother Brasil 10, Marcelo Dourado

BBB 4

Se tivesse podido levar alguém junto com você para a 10ª edição do, quem teria levado?
O Zulu, é claro. Eu iria me divertir muito com ele, com certeza!

Qual foi seu pior momento dentro do BBB 4?
O BBB4 foi bem mais fácil, mais leve, mas o pessoal que eu gostava estava saindo... eu sabia que estava na hora de sair do programa mas foi bem mais fácil que esse agora.

A que você atribui essa sua eliminação na 4ª edição?
Imaturidade. Fica difícil formar casal. Não estou atribuindo a culpa de ter ficado com a Ju, mas se eu não tivesse me envolvido talvez eu tivesse ficado mais equilibrado, eu perdi um pouco do humor, o gaúcho em si tem um jeito muito direto de falar. O gaúcho tem uma tradição histórica de muita batalha e muita guerra, então as palavras são mais diretas nem todo mundo entende.

Você acha que ter tido um relacionamento dentro da casa te atrapalhou de alguma forma?
Não é muito vantajoso ter um relacionamento, não é lugar de namorar, você se vê obrigado a ter um namoro de adolescente, principalmente para preservar a sua intimidade, então isso faz você perder um pouco do foco.

Qual o momento que mais te marcou?
Não teve nenhum momento específico, tudo lá dentro me marcou, mas a amizade que eu fiz com a galera me marcou muito, não que eu não tenha feito amizades no BBB10, mas porque no 4 foi mais fácil de fazer, muito mais tranquilo que esse, nesse as pessoas eram mais competitivas.

Que lição esse primeiro Big Brother te ensinou?
A maneira como falar as coisas. Aprendi que existem maneiras de se expressar, a minha maneira soava muito mais agressiva que hoje em dia, mas mesmo assim as pessoas ainda se confundem. Aprendi muito a lidar com isso, na hora de falar tanto ser mais suave.

Ainda mantém contato com alguém dessa edição?
Sim, com o Zulu e com o Dudu. Com o Zulu acabou tendo mais contato, porque acabamos nos encontrando em evntos de luta, o Dudu me ligou super feliz por eu ter ganho.

O clube do Boco fez falta?
Fez muita falta, com certeza. Eram pessoas tão legais, que eu gostei tanto de conviver, muito mais do que com as pessoas dessa edição. Mas por ser tão bacana conviver com eles, ei levei muito mais na boa, se tivessem pessoas como nesse, que me instigaram, talvez eu tivesse ido mais longe.

FAMÍLIA

Várias vezes você se referiu à sua família como Máfia, de onde surgiu essa denominação?
Acho que tem muita identificação, minha avó é napolitana e ela me passa muito isso. Meu pai foi a primeira pessoa que me levou para assistir o Poderoso Chefão, e foi graças a essa admiração sinto por Michael Corleone, que eu pude ganhar o Big Brother. De maneira geral, tenho uma admiração de como a família italiana é unida.


Você já passou por momentos bem difíceis em sua vida, o quanto sua relação com a família o ajudou a superar tudo isso?
Minha família sempre me apoiou muito, fui tipo o herói da minha família. Fui o primeiro a entrar numa faculdade federal, meus irmãos depois também entraram, mas eu fui o primeiro. A minha família me dá uma força enorme e torce muito por mim. Eles me dão muita segurança e apesar de nunca ter gostado de pedir favor a eles, sei que em qualquer momento de dificuldade posso contar com eles.

Como foi sua criação? Quais valores que lhe foram passados?
Nunca fui mimado, eu sempre ajudei minha mãe, fui criado por ela até os 12 ou 13 anos, depois saí de casa. Ele sempre me criou acima da filosofia de Nietzche, “a personalidade é o colpe do martelo”. Foi uma educação muito dura, se eu demonstrasse fraqueza ela me repreendia. Eu ia muito ao teatro, aprendi a ler com os gibis de Asterix e Mafalda, ente e espanhol, o que me fez aprender uma segunda língua, assistia muitos filmes, filmes de Felini, de Woody Allen. Eu tive uma educação muito rígida no sentido disciplinar, mas muito cheia de cultura. Desde os 5 anos eu ajudava a minha mãe em casa, eu ia ao mercado, ajudava a lavar a louça, a lavar a casa. Foi assim que fui criado.

O que mais te marcou na época em que seus pais foram exilados?
Nós tivemos que andar pelo interior do Brasil usando nomes falsos, trabalhando na clandestinidade, tudo isso em plena década de 80. A Anistia só veio em 1994, então tivemos que nos esconder. Meu pai e minha mãe eram militantes políticos, de um grupo ativista. Eles foram torturados e depois que uma pessoa e torturada ela nunca mais volta a ser “normal”, a pessoa fica com muito problema de relacionamento, de memória... Pra mim isso sempre foi motivo de muito orgulho! Meus pais ainda tiveram sorte, les tiveram amigos que morreram, que perderam a visão, foi um negócio muito pesado, foi uma vida muito difícil. Enquanto meu pai estava preso, eu vivi uma parte da infância em um bairro judeu em Porto Alegre, um pouco com minha mãe, um pouco com a minha avó, sempre tinha gente à minha volta. Me lembro de quando eu era muito pequeno, minha tia me levava para visitar o meu pai quando ele estava preso e ela me dizia que ele estava num hotel, para não me assustar.

BBB 10

Quem foi o seu “grande irmão” nesta edição?
O Kadu e a Lia foram pessoas importantíssimas. Eu espero que um laço e que a amizade cresça mais.

Você acha que seu tivesse tido um relacionamento dentro da casa, como no BBB 4, teria te atrapalhado de alguma forma?
Claro que sim. Mas essa edição não tinha uma mulher que me despertasse nenhum interesse, não eram meu estilo de mulher, elas estavam em outro clima.

Você já foi “despejado”, como disse Pedro Bial, e agora saiu como grande vencedor. A sensação é de dever cumprido?
Com certeza. E Acredito muito nas coisas que vou fazer, quando era guri eu achava que seria campeão mundial de judô, mas fui campeão mundial de jiu-jitsu, então senti o dever cumprido. Sou muito perseverante no que eu quero. Eu tenho muitas vitórias que conquistei e muitas, ninguém sabe. O BBB me deixou uma lacuna, eu as bia que poderia ter ganho a 4ª edição, se eu tivesse de um jeito diferente, então voltei e fiz diferente. Dever cumprido.

Lá dentro você tinha a mínima noção de que estava tendo uma aceitação tão grande?
Não, jamais. Eu demoro pra acreditar nas coisas, principalmente quando são coisas boas para mim. Veio o poder supremo, depois o paredão, então o carro, outro paredão, mas eu vi que alguma coisa estava realmente estranha no paredão entre a Fernanda e a Lia.

Qual o momento que vai ficar marcado nesta edição?
Todo o programa foi uma história muito louca. Primeiro ter sido lembrado, depois ter tido a possibilidade de entrar, em seguida o poder supremo, mas final foi o grande momento.


Em determinado momento você começou a se indagar o que estava fazendo confinado novamente. Você sentiu vontade de largar tudo e dar o fora?
Desde o primeiro momento, a primeira vontade foi sair atropelando aquelas paredes. Foi dificílimo, inacreditável.

O que foi a pior coisa que você vivenciou lá dentro?
Me sentir isolado foi realmente terrível. As pessoas me viraram a cara, se fosse aqui fora eu viraria aqui a cara também. Eu sabia quem era o protagonista da história, sabia que esse protagonista era eu, meu pai e minha mãe já haviam me falado isso.

O quanto você era jogador? Você jogou todo o tempo?
Eu joguei forte e pesado durante o tempo que era pra se jogador no jogo. Mas existem horas lá dentro que você tem que relaxar, eu não fui jogador o tempo todos, mas é um jogo que tem que ser jogado 24 horas.

Você acha que se a Fanny ou a Natália tivessem entrando na casa elas te escolheriam?
A Natália, sim.

A Jose foi realmente o seu “anjo”?
Ela foi meu anjo com certeza, me puxou para dentro da casa e depois me deu o colar de anjo.

Amizade de BBB é para a vida toda?
A minha com o Buba foi até ele morrer e com o Zulu está sendo e tomara que novas amizades floresçam também.

Depois de você, Kadu era apontado como o outro favorito do programa, o que fez com que ele ficasse em terceiro lugar?
Ele não se expôs tanto, não teve tanta disposição Evitou se transformar durante o programa e aceitar a transformação que o programa dá.

Como surgiu o convite para participar dessa edição? O que te fez aceitar?
O convite surgiu através de um telefonema, eu estava dando aula e eles me ligaram. Aceitei porque não tinha nada a perder.

Você já tem noção da mobilização que foi feita para você levasse esse prêmio?
Cada dia que passa vejo tudo o que foi feito, conheço mais pessoas vejo mais mobilização mais textos.

Por que você acha que venceu o BBB 10?
Me colocaram em uma situação de isolamento no início, colocaram em cheque a condição do brasileiro, eu fui o porta-voz da maioria que estava entalada e engasgada.

Ronaldo Fenômeno, Tico Santa Cruz, Glória Perez, Débora Secco, Diego Alemão, entre outras personalidades manifestaram publicamente que estavam torcendo por você. Toda essa mídia foi o grande diferencial?
Nos outros BBBs parece que as pessoas tinham vergonha de dizer que gostavam. Hoje em dia não, quando sai isso me surpreendeu, isso foi muito gostoso porque acaba com o preconceito em relação aos participantes. Dessa vez também foi diferente porque o Twitter foi muito usado, o Orkut também, a internet em geral. Quero ver se nos próximos serão assim.

O MC Kiko foi o primeiro a criar uma música te homenageando. O que você do funk “Dourado é o poder”?
Achei demais, muito divertido, esse menino é muito criativo e tem muito talento. Foi uma grande hora conhecê-lo.



HOMOFOBIA

O seu paredão como Dicésar, pode ser considerado uma resposta do que as pessoas realmente pensavam de você aqui fora? Acredita que se a grande maioria o considerasse homofóbico você teria sido eliminado?
Eu não sou homofóbico, sempre pergunto às pessoas o que é ser homofóbico. Então, se eu não gostar de chocolate vou ser Chocolatefóbico?! O ideal é dizer não educadamente. Tu és obrigado a aceitar todas as coisas e tem o direito de dizer não. Tu não és obrigado a gostar das coisas. Todo mundo tem o direito de ser feliz. Mas a liberdade de um termina onde começa a do outro. Eu posso não gostar de alguma coisa, nem por isso vou ser desreipeitoso ou vou ser agressivo. Homofobia, para mim, é se eu fizesse alguma coisa contra, se eu batesse nos caras. Eu só quero o direito de fazer as minhas coisas e ficar na boa.



TATUAGENS

Você tem uma tatuagem escrita “luto por prazer”. Ainda continuará lutando nos tatames, nos ringues ou só na vida?
Por enquanto na vida, mas em breve quero treinar de novo, faz parte da minha terapia, da minha filosofia de vida. Primeiro voltar a treinar, depois começar a competir jiu-jitsu e só depois entrar em competição. Vamos ver o que acontece, ainda pretendo fazer duas lutas de vale-tudo.

Em outra tatuagem está escrito “sem fé”. Qual o real significado dessa frase? Ainda continua sem fé?
Minhas tatuagens na realidade são cicatrizes, me lembram momentos difíceis na minha vida, é o crepúsculo dos deuses, só existe enquanto você tiver acreditando neles, como pessoa eu fiquei confuso entre ser um BBB, ou ser humano, ou um lutador. Eu perder a fé fez eu me encontrar, essa perda de parâmetros me levou a uma coisa mais superior de entendimento. Participar do Big Brother até então. Me deu um up, a exposição fez apareceram mais lutas, patrocínios, mas depois perdi tudo. Minha vida é um gráfico, cheio de altos e baixos. Não sei se com todo mundo é assim, ou só comigo. A tatuagem que gera mais polêmica pe a suástica invertida. Explique para quem ainda não entendeu qual o significado desse símbolo e porque você o tatuou. Na verdade tanto a minha como a outra são atreladas à filosofia budista. É um símbolo da mitologia japonesa, assim como o yin yang, esquerdo e direito, preto e branco, homem e mulher, enfim, é o sentido que o universo gira. Infelizmente algumas pessoas se apropriaram da marca e fizeram o uso errado, assim como a cruz foi usada pela Ku Klux Klan. O símbolo é só um símbolo, quem muda o significado é o homem.


A sua mais nova aquisição é “olho do BBB”, por que escolheu esse desenho?
Por tudo que o programa marcou na minha vida, nessas duas edições. Tudo o que aconteceu nesses seis anos me proporcionaram coisas pesadas e coisas boas, eu não sabia que iria ganhar, mas foi a tatuagem que marca a minha vitória, mesmo sem saber.

Quantas tatuagens são ao todo? E qual as próximas tatuagens?
Ao todo são sete, quero ainda fechar um braço e uma panturrilha.
Cada um tem uma história e um por quê. Há alguma que tenha maior importância.
Todas são importantes, cada uma significa uma cicatriz, uma passagem da minha vida.

MARCELO DOURADO

Quem é Marcelo Dourado?
Boa pergunta. Não sei. Sou guerreiro, espero um desafio a cada dia, superei paradigmas, preconceitos, descrenças, estou realizado hoje em dia, mas ainda tenho muito para buscar.

Qual seu maior medo?
Eu não sou um cara medroso, que cultiva o medo. Às vezes posso sentir medo de algo, mas  é momentâneo.

Qual o gosto da vitória?
Maravilhoso. Em qualquer situação, sou muito competitivo desde pequeno, para mim é maravilhoso.

Taurinos são teimosos, ciumento, materialistas, vaidosos e comilões. Qual destas características são mais marcantes em você?
Sou comilão, teimoso, muito obstinado e caseiro.

Qual seu grande defeito e qual sua grande qualidade?
Defeito? Eu tenho tantos, apontar um só seria injusto com os outros. Sou um cara cheio de manias, mas não é o tipo de mania que interfere nos outros. E qualidade, sou um cara humilde, admiro muito as pessoas humildes e pretendo sempre me manter assim.

Fazendo uma alusão ao poema José de Carlos Drummond de Andrade, eu lhe pergunto: E agora Dourado? A festa acabou, a luz apagou, o povo sumiu, a noite esfriou, e agora Dourado?
E agora? A festa ainda não acabou. Mas quando ao programa, foi um programa que deixou marcas, foi um programa para pensar e para crescer, uma oportunidade louca. E eu fui o último a sair, que legal!

Passado, presente ou futuro?
Presente, sempre o presente. Depois o futuro, o passado fica por último.

Como foi sua estadia na Nova Zelândia, o que mais te marcou nessa aventura?
Foi muito legal, um crescimento pessoal enorme, mas foi uma dureza em matéria de sobrevivência, muito trabalho, pouco dinheiro. Aprendi a valorizar mais o Brasil. Descobri que sou muito mais brasileiro do que eu pensava.

FORÇA, HONRA, HUMILDADE E AMOR!
(Marcelo Dourado)



Então Zulu, recentemente você esteve com o Dourado, ele mudou muito?
Mudou nada, continua o mesmo, divertido, guerreiro e até as mesmas roupas e ele continua usando, mesmo depois de um milhão e meio. Hahahahaha...

MC Kiko, por que você fez o funk “Dourado é o poder” e por que torceria para ele ganhar o BBB?
Eu torci proque eu sempre curti o Dourado desde o BBB 4, apesar de não torcer para ele na época. Nesse Big Brother achei que ele era o cara mais autêntico. O funk eu fiz como se fosse uma torcida mesmo, inspirado pelo lance do ‘poder supremo’... e fiquei feliz por ter conhecido meu ídolo.

Tico, durante o BBB você lutou muito pelo Dourado no Twitter, porque?
Porque o Dourado me deu aulas de Boxe por um tempo e sempre foi um cara que admirei pela competência e humildade.




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Por Andreá Alves: http://twitter.com/deaalves/

Fotos: arquivo pessoal Marcelo Dourado



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